Rev. bras. psicoter. 2020; 22(3):63-79
Castro FCA, Strassburger BC, Serralta FB. O uso de métodos empíricos para formulação de caso: a contribuição do CCRT na avaliação de uma paciente borderline. Rev. bras. psicoter. 2020;22(3):63-79
Artigo Original
O uso de métodos empíricos para formulação de caso: a contribuição do CCRT na avaliação de uma paciente borderline
The use of empirical methods for case formulation: the contribution of CCRT to the assessment of a borderline pacient
El uso de métodos empíricos para la formulación de casos: la contribución de CCRT en la evaluación de un paciente límite
Flávia Ciane Assmann Castroa; Betina Capobianco Strassburgerb; Fernanda Barcellos SerraltaC
Resumo
Abstract
Resumen
INTRODUÇÃO
Na Psicanálise, a compreensão da dinâmica do paciente teve início quando Freud, ao inaugurar o construto do inconsciente, colocou o diagnóstico numa nova perspectiva, a dinâmica do adoecimento, deixando de lado o campo mais descritivo da psiquiatria para entender a estrutura do sujeito2. Com as suas proposições teóricas, a Psicanálise forneceu aos clínicos um modelo geral para entender as experiências que os pacientes relatam em psicoterapia. Conceitos como determinismo psíquico, inconsciente dinâmico, conflito e mecanismos de defesa são alguns dos exemplos que podemos destacar como centrais ao entendimento do que se passa com o paciente.
Conforme Eells3 o processo de entrevista clínica tem um caráter exploratório, deixando o paciente trazer suas histórias e a forma como ele organiza sua fala e conteúdo o que pode dar pistas importantes para entender o funcionamento dele. Na perspectiva psicanalítica/psicodinâmica, a formulação diagnóstica tem seu foco nos processos e conflitos mentais inconscientes3,4,5. Embora existam divergências, via de regra entende-se que uma formulação dinâmica é uma narrativa descritiva sobre a natureza e a etiologia dos problemas psíquicos do paciente. Salienta Bottino et al6 que a formulação diagnóstica são "hipóteses que podem ou não ser constatadas durante o tratamento psicoterápico e que dirigem as ações dos psicoterapeutas. Estas hipóteses, por sua vez, formam um conjunto de reflexões hipotéticas, estruturalmente organizadas, sobre a natureza da psicopatologia do paciente, seu desenvolvimento, dinâmica e sua estrutura de personalidade7. Para Gabbard8 as ações psicodinâmicas fazem parte de um processo maior de inferência clínica e devem ser sempre biopsicossociais, devendo ser analisadas como um conjunto de hipóteses que requerem revisão constante, conforme mais informações são apreendidas a respeito do paciente que está sob psicoterapia. Não obstante, esta formulação ou construção, em grande medida, é uma narrativa ficcional, por estar submetida aos processos inconscientes de ambos, paciente e terapeuta. Neste sentido, a expertise do clínico é fundamental para esta construção.
A formulação de caso se propõe a pensar as causas, consequências e a manutenção ou não de alguns sintomas, mapeia os relacionamentos interpessoais e os comportamentos do indivíduo, identificando e compreendendo a natureza e o contexto dos problemas psicológicos. Também se mostra útil para a sinalização de quando o paciente tem contradições ou inconsistências no comportamento, emoção e conteúdo do pensamento, podendo servir de direção para o tratamento e até mesmo como um marcador importante de mudança3.
A formulação do caso tem seu olhar voltado para o singular de cada paciente, como se servisse como um controle do tratamento. Também pode ser útil para o clínico ir ajustando seus manejos e entendimentos para cada paciente4,9. Além disso, a formulação diagnóstica também leva em conta o individual e a singularidade do terapeuta que trata o paciente10. Safran et al11 em pesquisas com enfoque na negociação da aliança mostraram que a formulação psicodinâmica pode ajudar o clínico a aumentar sua empatia pelo paciente, facilitando, portanto, o processo e a mudança.
Mas como realizar uma formulação de caso? Como afirmam Serralta e Catto9 pouco se sabe sobre o processo mediante o qual os psicoterapeutas constroem suas hipóteses clínicas. Na literatura ainda existem poucas diretrizes para a elaboração de uma formulação psicodinâmica6,8. Neste sentido, terapeutas iniciantes, com frequência, têm muitas dúvidas sobre quais aspectos do funcionamento atentar e sobre como organizar o pensamento clínico para produzir uma formulação consistente que possa auxiliar no processo terapêutico. Para o professor ou supervisor transmitir expertise clínica também não é fácil e a observação mostra que muitas vezes esse processo de ensino-aprendizagem é truncado pela dose significativa de processos intuitivos e inconscientes presentes. Neste sentido, entende-se que procedimentos sistematizados para a formulação psicodinâmica de caso, usualmente mais utilizados em pesquisa, podem ser extremamente úteis aos clínicos, e, em especial, aos com menor experiência. A sistematização deste processo ajuda a diminuir as diferenças entre os psicoterapeutas quanto a formulação, aumentando a partilha de conhecimento entre os clínicos com base em parâmetros comuns6. Além disso, já se sabe, por exemplo, que há correlação entre intervenções consistentes com a formulação padronizada realizada e medidas de processo e resultados12, ou seja, a sistematização da compreensão diagnóstica influencia positivamente a psicoterapia.
Sistemas diagnósticos classificatórios utilizados em psiquiatria, como o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais, o DSM-IV (APA,2002)13, são úteis ao psicoterapeuta. No entanto, se mostram insuficientes para favorecer uma visão mais abrangente de quais as estratégias, planos e objetivos para o tratamento são mais adequadas ao caso em questão14.
A psicanálise frequentemente sofre críticas de clínicos e pesquisadores de outras abordagens acerca da alta subjetividade e baixo rigor que permeia o processo de condução e avaliação dos tratamentos. Ao longo das últimas décadas, contudo, para responder a algumas dessas críticas e otimizar processos clínicos, de treinamento e de investigação científica, clínicos e pesquisadores desta abordagem desenvolveram instrumentos e métodos diversos para a avaliação do paciente em psicoterapia, incluindo alguns específicos para a sistematização da formulação da psicodinâmica do paciente, auxiliando na condução da terapia. Exemplos desses esforços incluem os dois sistemas mais conhecidos e utilizados de diagnóstico psicanalítico/psicodinâmico - o PDM [Psychodynamic Diagnostic Manual]15; o OPD [Operationalized Psychodynamic Diagnosis]16 e o método Core Conflictual Relationship Theme [CCRT; Tema Central de Conflitos nos Relacionamentos]17, este último, alvo do presente estudo.
Em comparação com o OPD e o PDM que são sistemas abrangentes, complexos e que exigem treinamentos mais intensivos para sua aplicação, o CCRT17 é mais simples e focal, sendo mais intuitivo ao clínico, ainda que também requeira treinamento. O sistema, um dos primeiros instrumentos de orientação psicanalítica para investigação das narrativas em sessões de psicoterapia, é considerado uma maneira de operacionalizar o construto psicanalítico da transferência desenvolvido por Freud19. Este método, permite a formulação inicial de caso com base no padrão do conflito relacional central do paciente. Luborsky20 acreditava que existia um modelo de relacionamento central de conflito para cada paciente e se propôs a identificar e analisar o padrão de transferência do paciente com o terapeuta. Ele, como clínico, já tinha uma visão ampla do processo da psicoterapia, e acreditava que a atenção clínica na formulação dos temas de relacionamento não deveria se deter somente a compreender o contexto dos sintomas e os riscos a ele relacionados, mas também sobre a forma como o indivíduo se relacionava com os outros21. Então, em 1998, Luborsky ofereceu uma nova perspectiva e ampliou o conceito de transferência criando um método operacionalizado para sua identificação e avaliação, a partir dos relatos dos pacientes no setting analítico17.
Como método de pesquisa, o CCRT é um sistema bem conhecido e consolidado que há décadas vem sendo utilizado em pesquisas internacionais de processos de mudança em psicoterapia, não só de orientação psicodinâmica 17,22,23 , como também de outras orientações 24. No Brasil, entretanto, o método é muito menos conhecido, tendo sido explorado em somente três estudos empíricos publicados, um sobre a sistematização de caso6 , outro, sobre avaliação de mudança psicoterapêutica25,, e outro sobre psicopatologia26 . Não obstante, tais estudos representam as três principais linhas de aplicação do CCRT.
O CCRT está fundamentado na teoria das relações objetais de conflitos intrapsíquicos e interpessoais e a sua formulação é extraída das narrativas do paciente que assim refletem os seus desejos explícitos ou implícitos, as respostas do outro (do ponto de vista do paciente frente ao seu desejo) e as respostas que o paciente tem frente a resposta do outro27. Na clínica, é um meio muito eficaz de se obter uma melhor compreensão do funcionamento psicodinâmico dos pacientes26. Primariamente centralizado na repetição das narrativas de relacionamento, o CCRT é adequado para avaliar o padrão de relacionamento central, acusando um esquema subjacente da estrutura de conhecimento parcialmente consciente e parcialmente inconsciente de como o paciente conduz as suas interações de relacionamento3.
Os teóricos psicodinâmicos, de diversas abordagens, concordam que um padrão de relacionamento repetitivo ou rígido dos esquemas interpessoais com outros significativos é uma marca que sugere psicopatologia. Tal pressuposto é confirmado em estudos com o CCRT28,29,30. Os padrões relacionais do paciente já aparecem desde as entrevistas iniciais na terapia. É através desses padrões que o clínico consegue ter acesso ao tipo de conflito que o sujeito se encontra emaranhado, assim como sua estrutura emocional. A rigidez ou a flexibilização dos padrões relacionais demonstram qual o conflito inerente que sofre o paciente e o seu nível de estrutura psíquica10.
O método CCRT têm uma característica atrativa para os clínicos, pois ele é extraído de uma situação natural de psicoterapia, a atenção aos temas que se repetem nos relatos dos pacientes, tarefa que costuma ser intuitiva para os terapeutas31. Assim, na avaliação inicial, o método CCRT revela, localiza e identifica aspectos importantes para a condução da psicoterapia como as moções pulsionais e as representações, a divisão self/outro expressas na estrutura das narrativas, permitindo ao psicoterapeuta a operacionalização de suas estratégias terapêuticas6. Logo, estudos que usem o CCRT podem identificar, a partir das narrativas produzidas pelo paciente nas várias sessões, tanto os padrões de interação específicos para diferentes indivíduos, como padrões que caracterizam fases de terapia e/ou settings da sessão32.
Na clínica, o CCRT é utilizado para uma versão sob medida, ajustada à narrativa de cada paciente, ou seja, respeitando a individualidade de cada um. Se desejável (por exemplo, para pesquisa ou para comparar a formulação obtida por diferentes terapeutas no processo de treinamento) esta versão sob medida é depois categorizada em Clusters, que pela sua frequência, vão indicar o conflito central nos relacionamentos do paciente17. Estas informações vão situar o clínico quanto aos esquemas de relacionamento que o paciente utiliza, assim como suas representações, mapeando e mostrando de que forma o paciente organiza sua personalidade a partir de seus relacionamentos33,34.
O uso do CCRT na pesquisa se tornou mais difundido quando surgiu a segunda versão do método, na qual foram desenvolvidas categorias padronizadas dos componentes: desejo, resposta do outro e resposta do self. Dessa forma, o sistema de avaliação pôde ser mais rápido, favorecendo a possibilidade de investigar e testar hipóteses contidas na formulação, comparar os resultados entre os pesquisadores e, também, avaliar a eficácia das intervenções do clínico na modificação do conflito6,27,35,36.
Além do CCRT ser extraído das sessões de psicoterapia, ele pode ser obtido através da análise de entrevistas que solicitam narrativas relacionais, conhecida como Entrevistas RAP [Relationship Anecdotes Paradigm]17. Nesta modalidade de entrevista solicita-se que o indivíduo conte dez episódios de interações específicas com outras pessoas. Na pesquisa, a RAP pode ser aplicada a quase qualquer amostra de pessoas e serve a mesma variedade de propósitos37. Tanto os CCRTs produzidos nas narrativas de sessão quanto os produzidos durante a entrevista RAP produzem resultados similares38.
Para ilustrar e discutir a aplicabilidade do CCRT na formulação psicodinâmica de caso, foram examinadas as sessões iniciais de um caso de psicoterapia psicodinâmica com uma paciente borderline. Ainda que o CCRT seja um método que vêm sendo utilizado há muito tempo entre pesquisadores em psicoterapia, no Brasil ainda é pouco utilizado neste contexto. Neste sentido, o estudo soma aos esforços de outros pesquisadores brasileiros6,26 para difundir este método. Além disso, com a análise do caso pretende-se demonstrar a sua utilidade para o ensino e prática clínica.
O caso em estudo
Mariana, sexo feminino, segunda filha de sua mãe (seu irmão mais velho faleceu com 9 meses), solteira, universitária, morava com a mãe. Ela procurou atendimento aos 19 anos, num ambulatório de psiquiatria em razão de estar se cortando em momentos de angústia e raiva, pensando em suicídio. Encontrava-se sem vontade de fazer nada, nem de tomar banho ou comer. Incomodava-se em não ter o controle de si mesma, não saber mais como, nem quando, ia explodir. Acabou desenvolvendo um comportamento evitativo de sair de casa. Em casa, apresentava diversos medos e precisava realizar rituais para conseguir dormir nos quais as cobertas e os travesseiros deviam ficar em uma ordem certa. Mesmo assim, tinha pesadelos e muitas vezes não conseguia dormir. Foi então que resolveu buscar ajuda.
Sobre a infância, relata que seus pais eram ausentes e que trabalhavam demais. O pai era infiel no matrimônio, bebia muito, e desde sempre, quando bêbado, reagia agressivamente, especialmente com a mãe. Nessas situações mãe e filha se obrigavam a buscar auxílio na casa de outras pessoas.
Aos 8 anos, a paciente sofreu uma tentativa de abuso de um conhecido do pai. Ao contar o fato a mãe, esta pediu a ela que guardasse segredo, pois o pai andava armado e poderia se alterar. Ela tinha 11 anos quando seu pai faleceu subitamente em decorrência de problemas de saúde relacionados ao uso prolongado do álcool.
Mariana teve uma adolescência muito conturbada, com muitos problemas na escola, quando costumava perder a paciência e confrontava os professores. Era rebelde, e com 13 anos se envolveu com um homem mais velho que bebia ao extremo e dava tiros para o alto quando alcoolizado. Ela, então, começou a fazer o uso de bebida alcóolica e a ter crises de choro incontroláveis. Nesta época, cursando o primeiro ano do ensino médio, a família foi orientada pela escola a levá-la ao psicólogo e psiquiatra pela primeira vez. Desde lá passou por vários tratamentos (medicamentoso combinado com psicoterapia) sempre interrompidos.
A paciente obteve o diagnóstico de Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), através do modelo proposto para diagnóstico multiaxial do DSM-IV13, respondido e realizado pelo médico psiquiatra que a atendeu. Este diagnóstico foi corroborado pela avaliação clínica da psicoterapeuta após a sexta sessão de psicoterapia, realizada de forma sistematizada com o SWAP-200. Conforme esta avaliação, a paciente apresentou TPB com características histriônicas, depressivas e passivo-agressivas, bem como traços marcados de desregulação emocional e hostilidade.
A terapeuta é psicóloga, com formação em Psicoterapia Psicanalítica, no início do atendimento tinha 34 anos e 9 anos de experiência clínica com adultos.
MATERIAL E MÉTODO
O caso faz parte de um projeto maior intitulado "A Personalidade borderline e seu impacto nos processos de vinculação e mudança em psicoterapia psicanalítica", desenvolvido no Laboratório de Estudos em Psicoterapia e Psicopatologia - LAEPSI - da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos (CAAE 391202146.00005344) e (CEP 14/184). Com a concordância da paciente e sua terapeuta, mediante assinatura no do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), todas as sessões deste tratamento foram e continuam sendo gravadas em vídeo, pois o caso, está ainda em andamento.
As narrativas relacionais dos pacientes foram avaliadas a partir do método Core Conflictual Relationship Theme [Tema Central de Conflitos nos Relacionamentos]17. O CCRT envolve a determinação dos temas ou padrões desadaptativos que os pacientes usam nos relacionamentos. As situações onde o paciente relata um relacionamento real ou imaginado e explícito, com outra pessoa, durante a terapia é chamado de Episódio de relacionamento (ER). A extração de um episódio de relacionamento completo, na sessão, é aquele onde se encontra os três componentes que o método descreve e que são encontrados nessas narrativas interpessoais: (1) os desejos, necessidades ou intenções do paciente (D); (2) a resposta dos outros na perspectiva do paciente (RO); e (3) a resposta do próprio sujeito (self) à resposta dada pelo outro (RS)36. Identificados os ERs completos (os incompletos, i.e., que não apresentam os três componentes, não são pontuados), se define qual o nível de completude pontuando-os do menos completo (2,5) ao mais completo (5.0). É necessário extrair um mínimo de 10 ERs para um CCRT consistente. As interações com objetos inanimados e animais não são pontuados. Também é identificado com qual pessoa se passa o episódio e qual o tempo que acontece (atual, últimos três anos ou passado).
Os componentes D, RO e RS são escritos na íntegra, conforme se encontram na transcrição, por isso se chamam sob medida, por juízes independentes que depois tentam encontrar o cluster da Categoria Standard Padrão - Edição 3 que mais se adequa ao conteúdo do paciente. As respostas (RO e RS) são também identificadas como positivas ou negativas. Será positiva se a resposta do outro e do self estiverem na direção da satisfação esperada ou real do desejo. A resposta será negativa se elas estiverem frustrando a realização real ou esperada da satisfação do desejo do paciente. O passo seguinte inclui a realização do consenso entre os juízes a fim de estabelecer o CCRT final17. É um método que têm demonstrado validade e boa confiabilidade em seus 3 componentes35.
O CCRT inicial foi avaliado a partir das transcrições das três primeiras sessões de psicoterapia por juízes. Os juízes, dois doutorandos, uma mestranda e quatro acadêmicos de psicologia, bolsistas de iniciação científica, foram treinados na aplicação do CCRT. A aplicação envolveu várias etapas. Inicialmente, um juiz identificou os ERs das sessões. Estes ERs foram revisados pela mestranda e sua orientadora. Em seguida, dois outros avaliadores examinaram de forma independente os ERs de cada sessão e identificaram os componentes do CCRT, utilizando, inicialmente, categorias criadas sob medida para então, após, codificá-las em conformidade com os Clusters da Edição 3 Standard do CCRT (Figura 1). A codificação final de cada episódio foi obtida por consenso entre os avaliadores. Um terceiro juiz, orientador da pesquisa, foi chamado quando houve controvérsias nos consensos.
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