Rev. bras. psicoter. 2020; 22(1):83-101
Otto AFN, Ribeiro MA. A escolha alimentar e a complexidade dos sistemas humanos. Rev. bras. psicoter. 2020;22(1):83-101
Artigo de Revisao
A escolha alimentar e a complexidade dos sistemas humanos
Food choice and complexity of human systems
A elección alimentaria y la complejidad de los sistemas humanos
Ana Flavia Nascimento Otto; Maria Alexina Ribeiro
Resumo
Abstract
Resumen
INTRODUÇÃO
A escolha alimentar é um dos grandes desafios da atualidade. Num contexto de aumento da prevalência de doenças crônicas e de grande oferta de alimentos, promover a alimentação saudáveltem sido o foco de políticas de saúde em todo o mundo1. Entretanto, os esforços empreendidos não têm alcançado os resultados esperados.Casos de doenças como a obesidade vêm aumentando ano após ano, eas ações de combate à enfermidade,no que tange a mudanças no estilo de vida, não têm se mostrado suficientes. Embora se verifique um aumento da utilização de cirurgias bariátricas, os estudos mostram a ocorrência de muitos casos de reganho de peso anos após o procedimento cirúrgico. Assim, mesmo com intervenções mais invasivas, o desafio de mudar a escolha alimentar é ainda premente2-10.
O problema está nas estratégias de promoção da mudança alimentar, ainda pautadas num modelo biomédico em que o comedor é visto como livre de pressões e segundo o qual suas escolhas alimentares são tidas como individuais e racionais4-6,11-14. A ideologia do regime trata a alimentação de forma simplista e reduzida; desconsidera a subjetividade, as histórias de vida, as relações familiares, as dimensões socioculturais e o contexto político e econômico que envolvem o ato alimentar. A opção de atuar terapeuticamente nessa linha de pensamento vai de encontro ao próprio conceito de saúde proposto nas conferências internacionais promovidas pela OMS, defendido como algo complexo que envolve diferentes atores, aspectos e abordagens15,16.
Nesse aspecto, Poulain17 destaca que o ato alimentar não é um ato individual e que o aumento da compreensão sobre aspectos nutricionais não implica necessariamente uma mudança nos hábitos alimentares. Assim, parece que, no campo das ciências da saúde, a alimentação ainda não está amplamente compreendida em sua complexidade.
De fato, pensar em ações que promovam melhorias na prática alimentar não é tarefa simples. A alimentação faz parte do complexo sistema de interações humanas, e a escolha alimentar não pode ser resumida ao seu caráter nutricional, tampouco a uma decisão puramente racional.Épreciso reconhecer a alimentação como um tema complexo, de forma a tornar possívelencontrar na diversidade de saberes uma forma de atuação que gere resultados efetivos17,18.
Tratar de temas complexos exige a integração de vários campos do conhecimento científico, que, a princípio, têm a sua progressão alcançada por meio da especialização. Para construir pontes de forma a eliminar as fronteiras, é necessário partir de uma base epistemológica que possibilite uma mesma linguagem conceitual entre os diferentes campos científicos19. Assim, a fim decompreender um tema tão complexo como a alimentação, é imprescindível recorrer a um referencial teórico que permita transitar entre as ciências naturais, humanas e sociais, superando os reducionismos, sejam biológicos, psicológicos ou antrossociológicos.
Este artigo visa, nesse contexto,ofereceruma compreensão acerca da escolha alimentar a partir do Pensamento Sistêmico da Teoria Familiar Sistêmica de Bowen. Pelo seucaráter integrativo, a teoria boweniana permite estabeleceruma conexão entre os diversos campos do saber, possibilitando, ainda, uma aplicação abrangente, que vai desde a esfera individual até grupos mais amplos como toda a sociedade.Elaconsideraos grupos sociais como sistemas naturais em constante evolução, que tentamadaptar-se ao seu meioambiente através das gerações familiares20.
Sob a perspectiva de Bowen, a família é mais do que uma célula social; ela é uma unidade emocional. O que afeta um membro, afeta todos do grupo num movimento de reciprocidade. Por um lado, a força do pertencimento é o que mantém o grupo unido, no qualcada um desempenha o seu papel e age em favor da sobrevivência de todos. Por outro lado, existe a força da individuação, a qual empurra os indivíduos para autonomia e fortalece a independência de cada um. Essa força, no contexto da evolução, visa preparar as pessoas para, na vida adulta, formarem novas famílias e assim perpetuarem a espécie20.
As duas forças, pertencimento e individuação, regem o sistema emocional: o lado mais primitivo do ser humano, similar, portanto, ao comportamento de outras espécies. As forças emocionais são inteiramente dependentes das interações socias e do processo de adaptação desses grupos ao meio ambiente21,22.
O processo evolutivo da espécie humana possibilitou um desenvolvimento cerebral diferente de outros primatas, produzindo um sistema racional capaz de interagir com o sistema emocional, influenciando ou sendo influenciado por ele. A capacidade humana de tomada de decisões depende de quanta autonomia a pessoa tem em relação ao seu grupo familiar e do quanto ela consegue controlar suas emoções por meio da sua racionalidade21.
Nessa perspectiva, a escolha alimentar está sujeita às duas forças do sistema emocional - pertencimento e individuação -, que são dependentes das interações sociais, mas que podem ser controladas pelo sistema racional. Esse é opressuposto que vai conectar toda a discussão apresentada a seguir.
A COMPLEXIDADE DA ALIMENTAÇÃO
Com base nessas considerações, a discussão proposta sobre a complexidade da alimentação inicia-se com as contribuições da socioantropologia. Essa área do conhecimento tem contribuído muito para a ampliação do olhar científico sobre a alimentação e sobre como são tomadas as decisões alimentares, trazendo para o campo de visão as interações sociais. Os pesquisadores identificaram que o ato alimentar está sujeito a fortes determinantes sociais e que são múltiplas as modalidades cognitivas de construção das escolhas, como: valores, crenças ou representações simbólicas. Além disso, o ato alimentar reflete um modelo apreendido e transmitido pelo grupo social durante toda a evolução da espécie humana17.
A partir de uma visão da antropologia ecológica, é possível compreender os modelos alimentares como uma síntese de experiências dos grupos humanos na interação com o meio ambiente realizadas na forma de tentativas e erros durante gerações. Esses paradigmas são elementos centrais da transmissão de códigos sociais e da construção da identidade social, sendo uma modificação nesse modelo experimentada como uma crise identitária pelo grupo17.
Ao incluir uma perspectiva culturalista, o hábito alimentar pode ser entendido como a maneira pela qual pessoas ou grupos, em resposta às pressões sociais e culturais, escolhem, consomem e disponibilizam porções dos alimentos existentes. Nesse sentido, cada povo pode ser definido tanto pelas suas práticas alimentares quanto por sua língua e suas crenças. Os estudos da sociologia sobre os processos migratórios mostram que a alimentação é um elemento fundamental da construção da identidade e que as práticas alimentares são um dos últimos traços característicos a desaparecer. Os sabores tradicionais, cheiros e métodos de preparo são meios vitais de aliviar o sentimento de alienação, saudade e privação, sendo a alimentação do país de origem ligada à sensação de acolhimento17,23.
A alimentação não marca somente as fronteiras identitárias entre culturas. Ela também traça os contornos dos grupos de uma mesma cultura e entre os subgrupos que a compõem, diferenciando-os uns dos outros e dando-lhes uma identidade própria. Ao comer, o indivíduo se integra ao universo social, numa ordem coletiva, cultural e historicamente predeterminada17.
Em todos os níveis sociais, compartilhar o momento da refeição é o primeiro sinal de pertencimento ao grupo. Seja na família, no trabalho, na comunidade, o grupo social reafirma a sua identidade coletiva, reforçando participantes e sinalizando aqueles que estão excluídos8. A refeição familiar, nesse aspecto, é um dos fatores estruturantes da organização social. Ela funciona como um sistema normativo, no qual as crianças interiorizam as regras, o respeito aos demais e aprendem como interagir e se comportar socialmente24. Assim, a alimentação parece ser intrinsicamente ligada à força do pertencimento postulada por Bowen no campo da terapia familiar sistêmica. Essa força diz respeito à necessidade da espécie humana de coexistir em grupo para manutenção da vida e a perpetuação da espécie21,25.
O alimento, necessário à sobrevivência, é um aspecto crucial para os sistemas humanos. As relações de intimidade são fortalecidas no ato de compartilhar a refeição. Esse momento está presente de diversas formas em todas as fases do ciclo de vida familiar, do nascimento do bebê ao cuidado com o idoso. E tem papel importante na aquisição de habilidades para o enfrentamento da vida. A cada etapa, o estilo alimentar é diferenciado; alimentos são permitidos ou proibidos, e os papéis, as obrigações e os direitos são reorganizados. São realizados ritos de passagem e a repetição de pratos de forma a manter a união familiar e proceder à transmissão de padrões sociais entre as gerações. Assim, a alimentação é o elo comum na interação do grupo familiar durante todo o ciclo de vida18,26.
A despeito de o ato alimentar ser parte fundadora da identidade coletiva, ao mesmo tempo permite, num jogo de identificação e distinção, a construção da alteridade. Essa construção também se dá individualmente. O indivíduo sofre grande influência das suas origens sociais, mas também dispõe de um espaço de liberdade que lhe permite adaptar, modificar e fazer evoluir as formas de suas práticas alimentares17,27. Numa perspectiva boweniana, esse processo contribui para a evolução dos grupos através das gerações, porque permite que formas mais eficientes de adaptação sejam incorporadas e transmitidas a gerações futuras21.
Essa visão é corroborada pelas contribuições da socioantropologia da alimentação, que, ao investigar as interações biológicas, ecológicas e sociais, compreenderam que os grupos humanos modificam, por meio de suas técnicas e modos de vida, o seu próprio funcionamento biológico e o seu meio ambiente. Também confirmam essa perspectiva estudos no campo da epigenética, que identificaram que certos genes são modificados pela interação social. Essas modificações regularão tanto a maneira como o indivíduo responderá à mesma situação de adaptação quanto a partir de que forma isso será feito pelas próximas gerações. As emoções são os principais responsáveis pelas modificações genéticas decorrentes das interações sociais e atuam durante todo o desenvolvimento humano e familiar28,29.
DESENVOLVIMENTO HUMANO E O ATO ALIMENTAR
A função da família de produzir membros autônomos que sejam capazes de manter a sobrevivência do grupo e possibilitar a evolução da espécie faz com que as forças de pertencimento e de individuação tenham intensidades distintas ao longo do ciclo de vida. Esse processo de separação-individuação só acontece se a família for capaz de tolerar a diferenciação dos seus membros. Isso porque esse processo requer que o sistema passe por momentos de desorganização, caracterizados por confusão e incerteza, na medida em que um estágio é rompido em preparação para um estágio de vida familiar mais adequado. Isso faz com que, como dito anteriormente, a alimentação varie durante a vida da pessoa e exerça papéis distintos no processo de adaptação familiar25,30.
Bowen afirma que o ser humano nasce num estado de fusão com sua família. Nesse período do ciclo de vida, a força do pertencimento é total, em detrimento da força de individuação, que gera autonomia nos indivíduos. O bebê é completamente dependente de outros seres humanos21. Após o nascimento, os domínios motor e psíquico do bebê não estão ainda totalmente definidos, não havendo ainda consciência da sua própria existência, diferenciada da de sua mãe. Seu desenvolvimento é longo e necessita da interação com outras pessoas para compor suas redes neurais, até que seu cérebro esteja suficientemente maduro. A presença ou ausência do outro, a dinâmica de aproximação e afastamento, a postura e os gestos, bem como o contato térmico constituem suportes essenciais à organização primáriado psiquismo21,31.
No início da vida, o corpo é a única via para expressar as emoções e para assimilar as diferentes sensações que devem ser elaboradas no sistema psíquico. Dessa forma, o bebê interage com o mundo através de suas reações corporais por meio do diálogo tônico-emocional. O tônus diz respeito ao grau de tensão involuntária presente em todo músculo do corpo humano.O movimento e o repouso ocorrem tanto por necessidades fisiológicas quanto por variações relacionadas a tensões emocionais. Assim, em momentos de satisfação ou depressão, a musculatura diminui a tensão, ficando relaxada. Enquanto num período de ansiedade, excitação, raiva ou euforia a musculatura eleva a tônus, apresentando hipertonia. Nesse sentido, o tônus reflete as tensões emocionais no corpo que podem ser percebidas por qualquer membro da família, inclusive pelo bebê no seu contato com os demais32.
Na experiência cotidiana com os cuidadores, o cérebro do bebê, assim como o de um adulto, organiza e armazena as informações de maneira a ter uma resposta adaptativa e rápida às sensações do próprio corpo e do seu contexto, na busca de um funcionamento mais eficiente desse corpo no ambiente. O bebê passa a poder prever a espera da satisfação da necessidade, tolerar a frustração e atribuir características temporais à própria experiência32-37.
Quando a criança sente fome, o corpo fica tenso, gerando desconforto e choro. O cuidador pega o bebê no colo e o alimenta. Ao se sentir acolhido e consumir o leite, o bebê se sente satisfeito, a musculatura relaxa e ele sente sono. Esse ciclo se repete várias vezes durante o dia, as semanas e os meses. A criança, num processo de integração sensorial, parece correlacionar a alimentação ao relaxamento e ao pertencimento - ao conforto de ser cuidada, de estar segura. Dessa forma, não só as interações sociais apontam uma conexão entre o ato alimentar e uma forma de pertencer, mas também a própria experiência individual mais tenra conecta a alimentaçãoà segurança da sensação de pertencimento e ao relaxamento tônico muscular. Vale destacar que essa experiência pode acontecer de outra forma, caso o cuidador esteja tenso ao atender à demanda por alimentação do bebê. Ao invés derelaxar após a alimentação, ele pode manter a tensão muscular32-34.
À medida que a criança vai crescendo, a força de individuação vai aumentando, enquanto a força do pertencimento diminui, mas nunca é totalmente enfraquecida. O que vai diferir na fase adulta é que as forças entram em equilíbrio, sendo possível ao adulto separar suas emoções das emoções do grupo familiar, ou seja, separar o que é seu do que é do outro sem, contudo, deixar de pertencer ao grupo. Além disso, ele consegue influir sobre suas emoções, por meio dos sistemas afetivo e intelectual, de forma a tomar decisões que o levem ao alcance dos seus objetivos e ao bem-estar de todo o grupo familiar. Essa capacidade desenvolvida até a fase adulta é chamada de diferenciação do self. O grau de diferenciação do self de um adulto depende de sua história familiar, da sua posição entre os irmãos e da capacidade da família de adaptar-se. Um maior grau está ligado a uma maior habilidade de regulação emocional e a melhores condições de saúde21,28,38.
O desequilíbrio entre as forças emocionais aumenta a reatividade emocional. E quando isso acontece num contexto familiar de ansiedade crônica, entendida aqui como resultado de conflitos não resolvidos, um ou mais membros do sistema possivelmente apresentarão sintomas físicos, emocionais ou sociais. Como o sistema emocional está intimamente conectado ao corpo, os adoecimentos produzidos pela conjuntura familiar são entendidos como psicossomáticos20,21,38.
Nesse sentido, é importante destacar o uso da alimentação como forma de aliviar a ansiedade. A revisão de literatura realizada por Gimenes-Minasse39 sobre esse tema identificou que o contexto social influencia diretamente a experiência dos indivíduos com a comida e que as vivências na infância são determinantes na formação de preferências alimentares durante todo o ciclo de vida. Além disso, a revisão identificou que existe uma intensa relação entre as memórias da infância e as emoções ligadas à comida, sendo as escolhas alimentares influenciadas por essas lembranças emocionais. A autora destaca que, apesar de os hábitos alimentares poderem ser modificados ao longo da vida, a lembrança e a influência das primeiras vivências alimentares, sejam gustativas ou relacionais, permanecem influenciando a tomada de decisão dos indivíduos por toda a vida e geralmente esses alimentos são utilizados como alívio em momentos de ansiedade39.
As chamadas comfort foods ou comida conforto, segundo Locher e col.23, referem-se a qualquer alimentação consumida, geralmente em períodos de estresse, que evoca emoções positivas e está associada a relações sociais significativas. A comida conforto difere de outros objetos que possam ser usados para fim similar porque gera sensações e efeitos no bem-estar psicológico, emocional e físico. Tomiyama e col.40 verificaram que à medida que a alimentação induzida pelo estresse se torna habitual, a parte executiva do córtex pré-frontal, solucionadora de problemas, passa a não atuar ativamente no processo de decisão. Dessa forma, a ingestão de comfort foods pode se tornar um reflexo, e o indivíduo passa a não perceber o início do consumo alimentar.
A família, como matriz de identidade e locus do desenvolvimento individual, tem um papel importante nesse processo. Quando o nível de ansiedade familiar aumenta, aparecem sintomas muitas vezes relacionado à alimentação, como transtornos alimentares e obesidade41-48.
FAMÍLIA E DISTÚRBIOS ALIMENTARES
Para a abordagem sistêmica, parte importante do adoecimento está ligada à disfuncionalidade do sistema familiar. Diversos estudos, principalmente sobre distúrbios da alimentação, têm demonstrado uma relação estreita entre os aspectos familiares, o surgimento e a manutenção de sintomas. São vários os artigos de revisão que abordam esse tema e que relacionam aspectos da dinâmica familiar com o tipo de distúrbio alimentar apresentado pelos pacientes6,27,41-48.
Um dos aspectos mais estudados é a coesão familiar, conceito postulado por Minuchin49 ao tratar das fronteiras familiares, ou seja, das regras que definem quem participa e como participa de um subsistema na família. A função das fronteiras é proteger a autonomia do sistema e dos subsistemas, definindo os níveis de proximidade e hierarquia. Sua nitidez dentro de uma família é um instrumento útil para avaliar o funcionamento do sistema. Os subsistemas devem funcionar com suas fronteiras claramente definidas, sem cruzamento entre elas, para que a família consiga efetuar as adaptações necessárias às mudanças no ciclo de vida49.
Um nível baixo de coesão familiar demonstra que há uma exagerada rigidez de fronteiras, que se manifesta na forma de apartação ou desligamento. Os indivíduos podem funcionar de forma autônoma, mas com um desproporcional senso de independência. A função de proteção inerente à família é raramente exercida, e a comunicação é deficiente. Essas famílias toleram uma ampla gama de variações individuais entre seus membros, e as dificuldades tendem a conservar um caráter individual. Esse sistema relacional tende a não reagir aos acontecimentos internos ou externos da vida familiar, mesmo quando uma reação é necessária49.
As pesquisas mostram que há uma correlação entre a coesão familiar e o diagnóstico de distúrbios alimentares47,48,50-53. A Figura 1 mostra a distribuição das famílias num eixo do menor nível ao maior nível de coesão.
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