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As lógicas da toxicomania e a condiçao do sujeito
Carolina Neumann de Barros Falcao Dockhorna; Mônica Medeiros Kother Macedob; Renata Freitas Ribasc
Páginas: 5 - 17
Sabe-se que o uso de drogas é uma prática que esteve presente em toda a história da humanidade. Contudo, o abuso de drogas é um marco social dos tempos atuais, crescente na sociedade contemporânea e que torna alarmantes os indicadores de produçao e consumo de substâncias psicoativas. Do ponto de vista da Psicanálise, o uso problemático de drogas demanda um olhar para o sujeito implicado nesse padecimento. Logo, visando justificar a importante contribuiçao da Psicanálise em sua inserçao no campo do uso abusivo de drogas, ressalta-se a necessidade de outra compreensao que nao aquela a partir da qual o tratamento psicoterapêutico tem como objetivo o rápido alcance do estado de abstinência e a sua manutençao. Este artigo aborda, a partir da proposiçao da denominada operaçao de phármakon, as lógicas do investimento do sujeito no objeto droga, considerando a heterogeneidade presente na toxicomania. Assim referenda-se a afirmativa de nao ser o tóxico a droga, mas, sim, a tentativa de estabelecer uma relaçao de exclusividade com a droga, isto é, a sua funçao da substância na vida psíquica do sujeito. A partir da narrativa clínica de dois jovens toxicômanos abordam-se as duas lógicas de funcionamento do tóxico na vida psíquica do sujeito: a de Suplência e a de Suplemento. Por meio de contribuiçoes da Psicanálise é problematizada a especificidade do posicionamento subjetivo na toxicomania.
Descritores: Toxicomania; Psicanálise; Drogas.
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